O conselheiro presidencial Francis Tolentino referiu que, entre os mortos, estão um bebé e uma criança, ambos na província de Nueva Vizcaya, uma de várias que hoje se encontram na mira do tufão mais violento do ano, com ventos que chegaram a atingir os 330 quilómetros por hora.
De acordo com a mesma fonte, pelo menos duas pessoas estão dadas como desaparecidas e é previsível que o número de mortos venha a subir quando outros casos de confirmarem.
A zona atingida pela passagem do tufão tem uma população de cerca de 10 milhões de pessoas que vivem em habitações improvisadas.
O Estado procedeu à retirada de 87 mil pessoas das áreas sob maior risco e aconselhou-as a não regressarem a casa antes de o perigo passar.
O tufão Mangkhut – que também já causou pelo menos a morte de uma mulher arrastada pelas ondas, em Taiwan, ilha localizada a poucas centenas de quilómetros das Filipinas – está agora a deslocar-se para as áreas densamente povoadas do sul da China.
"Achamos que houve muitos danos", disse a secretária nacional de Bem-Estar Social, Virginia Orogo.
As Filipinas são atingidas todos os anos por cerca de 20 tufões que matam centenas de pessoas e exacerbam a pobreza.