A extradição consta da pauta de decisões disponível na página eletrónica do STJ.

Com este acórdão, o STJ valida a anterior decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, de 07 de dezembro de 2016, que aceitou a extradição do empresário para o Brasil, na condição de este só ser julgado por factos anteriores a 2011.

Na altura, a Relação determinou que o empresário luso-brasileiro pode ser extraditado, com a restrição dos factos até à aquisição da nacionalidade portuguesa em dezembro de 2011.

Raul Schmidt, fugido à justiça brasileira desde julho de 2015, e que em Portugal se opôs à extradição, é suspeito, no Brasil, dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais e organização criminosa, no âmbito da operação Lava Jato, que investiga crimes económico-financeiros na Petrobras.

As autoridades brasileiras consideram que Raul Schmidt agiu como intermediário de operações da Petrobras, que levaram ao recebimento indevido de comissões no valor de vários milhões de reais.