O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso acatou a proposta feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que no sábado tinha solicitado a revogação da prisão dos três aliados do presidente Michel Temer.

Entre os detidos, que deverão ser libertados nas próximas horas, está o advogado José Yunes, ex-assessor do Presidente, que abandonou o cargo em 2016, na sequência do escândalo Lava Jato. Os outros aliados do Presidente Temer são o ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Filho, e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi.

As autoridades judiciais tentam apurar se o decreto que beneficiou algumas empresas do setor portuário brasileiro foi sancionado por Temer em troca de subornos para financiar as campanhas de seu partido, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Uma das empresas beneficiadas pelo decreto foi a Rodrimar, cujo sócio principal, Antonio Grecco, também foi preso na Operação Skala.

Em comunicado divulgado oficialmente pelo Planalto, Michel Temer considerou que a detenção dos seus aliados tinha uma motivação política, visando impedi-lo de se recandidatar à presidência brasileira.

"Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações", acusou Temer em comunicado divulgado pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

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