Segundo explica essa entidade em comunicado, a situação teve origem na deteção de “um caso de covid-19” no dia 25 de junho, numa instituição social que a ARS não identifica, mas que fonte da autarquia indica ser o Patronato de Arouca – Centro Paroquial de Promoção Social Rainha Santa Mafalda, que acolhe crianças em situação de vulnerabilidade. Pouco depois “foram diagnosticados 23 casos positivos” nessa estrutura, “entre os quais crianças que frequentam diferentes estabelecimentos de ensino” do município.
Na fase atual, a ARS Norte tem agora “identificados 42 casos” e aguarda ainda “os restantes resultados dos testes para rastreio de SARS-CoV-2”.
Perante esse universo de infetados e a sua dispersão “por várias turnas da EB2 de Arouca”, as autoridades de saúde avançaram para “o isolamento profilático dos contactos” sujeitos a exposição de risco e “foi decidido suspender as atividades [letivas] presenciais, como medida cautelar, até estar concluída a testagem dos alunos e profissionais do referido estabelecimento de ensino”.
A Câmara Municipal de Arouca diz que está “a acompanhar a situação e a dar todo o apoio necessário, em estreita articulação com os serviços de saúde e os demais agentes da proteção civil, locais e nacionais”.
Apelando à necessidade de todos os habitantes do concelho “serem agentes de saúde pública”, a autarquia recomenda que os contactos presenciais sejam restringidos ao mínimo possível e que se utilize “sempre máscara, cumprindo as regras de etiqueta respiratória, mantendo o distanciamento físico e higienizando frequentemente as mãos”.
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