O jovem, com 17 anos de idade, que já estava identificado, entregou-se nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa.
O segurança, de 42 anos, foi baleado à porta da discoteca Barrio Latino, onde trabalhava. O homem acabou por morrer no Hospital de São José.
Segundo fonte da PSP, o segurança foi atingido na cabeça por um dos frequentadores da discoteca, situada na zona portuária de Santos, que tinha sido expulso do estabelecimento depois de desacatos no interior. A PSP esclareceu que o segurança morto era portador de identificação oficial da atividade que exercia.
Entretanto, hoje, a Câmara Municipal de Lisboa anunciou que vai restringir o horário da discoteca Barrio Latino, após um pedido da PSP e de ter constatado que aquele estabelecimento “tem em curso várias contraordenações de autos de notícias elaborados após fiscalização da Polícia Municipal”.
Também hoje, o ministro da Administração Interna assegurou que o Governo está a trabalhar com a Câmara de Lisboa e as forças de segurança, de forma “concertada”, no caso da discoteca Barrio Latino.
Em novembro, o Ministério da Administração Interna (MAI) mandou encerrar a discoteca Urban Beach, situada próximo da Barrio Latino. A decisão surgiu na sequência de uma reunião com o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
Na altura, o autarca explicou que a Câmara apenas tem poderes para limitar horários nos estabelecimentos da cidade e não tem competência para encerrá-los.
A decisão do ministro Eduardo Cabrita surgiu após a divulgação de um vídeo com seguranças do estabelecimento a agredir dois jovens. A ordem de encerramento teve também por base as 38 queixas contra a discoteca Urban Beach apresentadas à PSP desde o início do ano por alegadas “práticas violentas ou atos de natureza discriminatória ou racista".
[Artigo atualizado às 21:08]
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