“No estado atual das investigações conduzidas pelos investigadores, nenhum elemento permite implicá-los nos atos”, disse o Ministério Público acrescentando que o estado mental do suspeito é incompatível com a prisão e aconselhou que fosse levado para um hospital psiquiátrico.

O homem foi preso no distrito de Lyon, próximo do tempo ortodoxo grego onde ocorreu o ataque, por corresponder com a descrição que as testemunhas fizeram do autor do tiroteio e que fugiu.

Trata-se de um sem abrigo que não transportava armas no momento da detenção.

De momento, os investigadores não descartam nenhuma hipótese sobre o tiroteio que feriu com gravidade o arcipreste da Igreja ortodoxa de Lyon, embora a investigação não esteja a cargo da Procuradoria Antiterrorista, o que descarta motivos terroristas.

Atualmente, a investigação mantém-se aberta, exclusivamente, como “tentativa de homicídio”.

Este ataque aconteceu dois dias depois de três pessoas terem sido decapitadas numa basílica católica, em Nice, por um imigrante tunisino que tinha entrado em França de forma irregular.

Em pouco mais de um mês, foi o terceiro atentado de caráter islâmico que a França sofreu, o que levou as autoridades a aumentar a segurança nos templos durante a celebração do feriado de Todos os Santos.