São várias as medidas que o Governo tem tomado sobre a Lei do Tabaco em Portugal, mas a verdade é que ainda há muito caminho pela frente nesta luta.

Esta quarta-feira, por exemplo, o jornal Público destaca o facto de em Portugal não existir "medicamentos de apoio à cessação tabágica nem substitutos de nicotina comparticipados pelo Estado". Resumidamente, quem quiser deixar de fumar terá de pagar 100% das despesas, o que para pessoas com baixos salários "constitui um obstáculo de peso".

Além desta lacuna, também as consultas de apoio às pessoas que querem deixar de fumar diminuíram durante a pandemia e, "apesar de o seu número ter aumentado no ano passado, continua a ser muito reduzido e há locais onde é necessário aguardar meses por uma consulta presencial".

De acordo com o jornal, a Direcção-Geral de Saúde diz que “não tem acesso” à informação sobre a espera por este tipo de consultas, mas a pneumologista Ana Figueiredo, do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) salienta que os interessados podem "estar um ano à espera por uma consulta normal".