"Seguramente há problemas mais importantes do que o futebol, que não deve ser um problema. O futebol deve ser um grande espetáculo, uma forma de transmitir os valores desportivos. O futebol como grande desporto de massas deve veicular essas ideias. Hoje temos aqui a oportunidade de ver isso, com duas grandes equipas a disputarem esta final da Taça", disse.
Em declarações aos jornalistas à chegada ao Estádio Nacional, em Oeiras, António Costa considerou que a Taça "é a prova mais democrática", em que "todas as equipas podem participar de igual", esperando um jogo menos tático e que "Sporting e FC Porto ofereçam um grande espetáculo de futebol".
Questionado sobre se o futebol português tinha melhorado neste último ano, após a invasão à Academia de Alcochete, António Costa disse que não se pode "generalizar [o episódio] como sendo o paradigma do futebol português, que não é".
"Como se viu ao longo de toda a época não foi [esse o paradigma]. Cada clube encontrou as soluções internas. Estivemos à altura como campeões europeus em título", referiu.
Para a próxima temporada, António Costa pediu aos agentes desportivos que "sejam ainda mais empenhados, mais competitivos, que transmitam melhor os valores do desporto do que já fizeram esta época".
"Como campeões europeus em título, temos uma enorme responsabilidade, num país que tem produzido dos melhores jogadores do mundo, tem treinadores nas principais ligas. Toda a gente olha para nós como uma enorme atenção, curiosidade de ver o que se passa dentro de casa. Felizmente esta época não teve nada a ver com o que aconteceu", afiançou.
Sobre a Liga das Nações, que Portugal vai disputar em junho, António Costa assumiu ter "a vontade e o desejo" de ver a 'equipa das quinas' conquistar mais um troféu.
"Fernando Santos teve a capacidade de renovar a equipa, mostrando novas gerações ao melhor nível mundial, temos todas as condições para disputar e ganhar a Liga das Nações. Não temos razão para estarmos pessimistas", assumiu.
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