O Departamento de Controlo de Doenças afirmou que os exames de laboratórios no paciente, um europeu de 66 anos, confirmaram que este foi infetado pela variante clado 1b, responsável pela atual epidemia.
Recorde-se que a OMS declarou o surto de Mpox em África como emergência global de saúde, com casos confirmados entre crianças e adultos de mais de uma dezena de países e uma nova variante em circulação, considerada mais perigosa do que a detetada em 2022.
O alerta que a OMS fez tem a ver com a rápida expansão e elevada mortalidade de uma nova variante em África e de um caso na Suécia, de um viajante que esteve numa zona do continente africano onde o vírus circula intensamente.
Esta variante é diferente da que causou um surto violento em África em 2022 e centenas de casos na Europa, América do Norte e países de outras regiões.
O chefe do escritório europeu da OMS lembrou que há dois anos os governos da Europa foram chamados a manter os esforços para eliminar completamente o Mpox, mas falharam porque “faltaram aos compromissos e com recursos”.
Perante a informação sobre a alegada transmissão desta nova estirpe da doença, o responsável da organização admitiu que o modo de transmissão da nova variante não está totalmente claro e que são necessárias mais pesquisas, e deu como possível “que alguém, na fase aguda da infeção, e principalmente se tiver bolhas na boca, possa transmitir o vírus através de gotículas expiradas”.
A OMS declarou, na quarta-feira, o surto de Mpox em África como emergência global de saúde, com casos confirmados entre crianças e adultos de mais de uma dezena de países e uma nova variante em circulação.
Esta é a segunda vez em dois anos que a doença infeciosa é considerada uma potencial ameaça para a saúde internacional, tendo o primeiro alerta que foi levantado em maio do ano passado, depois de a sua propagação ter sido contida e a situação ter sido considerada sob controlo.
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