Até às 06:00 (22:00 de quarta-feira em Lisboa), as autoridades da ilha detetaram 24 aviões e cinco navios chineses ao redor da ilha, indicou o Ministério, em comunicado.
Onze aviões atravessaram a linha mediana, uma demarcação não oficial entre a China e Taiwan, não reconhecida por Pequim, “e entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea [Adiz] do sudoeste e do norte”, referiu a mesma fonte.
Esta é a maior demonstração de força de Pequim em torno da ilha desde as eleições presidenciais em Taiwan, a 13 de janeiro, de acordo com a agência de notícias France-Presse.
Os taiwaneses elegeram William Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista (DPP), para Presidente, tendo este prometido proteger o território das “ameaças e intimidações” da China.
Pequim, que considera Taiwan território chinês, descreveu William Lai como um separatista perigoso.
Dois dias após as eleições, Nauru, uma pequena nação do Pacífico com 12.500 habitantes, anunciou o corte de relações diplomáticas com Taiwan, que agora reconhece “como uma parte inalienável do território chinês”.
As autoridades taiwanesas referem incursões quase diárias de aviões do exército chinês, que efetuou grandes manobras militares em torno da ilha no ano passado.
Em setembro, a China destacou 103 aviões para a zona ao redor de Taiwan no espaço de 24 horas, o que Taipé descreveu como um recorde.
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