De acordo com as autoridades do Paquistão, a maioria das vítimas do ataque à mesquita – perpetrado por um homem-bomba suicida – são polícias, já que este estabelecimento religioso se encontra num complexo urbano que também serve de quartel-general para a polícia de Peshawar.
Sarbakaf Mohmand, comandante do grupo de talibãs paquistaneses, assumiu a responsabilidade pelo ataque, através de uma mensagem na rede social Twitter.
O impacto da explosão fez desabar o teto da mesquita, que cedeu, provocando vários feridos, de acordo com Zafar Khan, um agente policial.
Siddique Khan, oficial da polícia, disse que o número de mortos subiu para 34 e que o número de ferido é de pelo menos 150, acrescentando que entre os mortos está Noor-ul-Amin, o líder da mesquita.
Uma sobrevivente, a agente policial Meena Gul, de 38 anos, disse que estava dentro da mesquita quando a bomba explodiu, relatando um cenário de caos e de pânico após a explosão.
As equipas de resgate continuam a remover montes de destroços do terreno da mesquita, procurando auxiliar os fiéis ainda retidos sob os escombros.
Em comunicado, o primeiro-ministro do Paquistão, Shahbaz Sharif, condenou o atentado e ordenou às autoridades que garantam o melhor tratamento médico possível às vítimas, prometendo “ação severa” contra os responsáveis pelo ataque.
O ex-primeiro-ministro Imran Khan também condenou o atentado, classificando-o como “ataque terrorista suicida”.
“É imperativo melhorar a forma como coligimos informações e equipar adequadamente as nossas forças policiais para combater a crescente ameaça do terrorismo”, defendeu Khan.
Peshawar tem sido palco de frequentes ataques de milícias terroristas.
Os talibãs do Paquistão, conhecidos como Tehreek-e-Taliban Pakistan ou pela sigla TTP, são um grupo distinto dos talibãs que controlam atualmente o Afeganistão.
O TTP está ativo no Paquistão há mais de 15 anos.
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