O regime Talibã proibiu a venda de métodos contraceptivos, acusando o planeamento familiar e a medicina anticoncepcional de ser uma "conspiração ocidental" de controlo da população muçulmana.
As autoridades policiais do Paquistão subiram para pelo menos 34 mortos e 150 feridos o balanço das vítimas do atentado numa mesquita na cidade de Peshawar, que foi reivindicado pelos talibãs paquistaneses.
As Nações Unidas exigiram hoje aos talibãs que retirem a proibição de as mulheres trabalharem para organizações não governamentais no Afeganistão, depois de uma reunião do chefe da missão da ONU no país com as autoridades.
As forças de segurança talibãs utilizaram hoje um canhão de água para dispersar mulheres que protestavam contra a proibição de frequentarem o ensino universitário no Afeganistão, segundo testemunhas oculares, citadas por agências internacionais de notícias.
As ações dos Talibãs contra as mulheres no Afeganistão podem constituir "um crime contra a humanidade", advertiram hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, através de uma declaração.
O poder talibã realizou a sua primeira execução pública desde que voltou ao poder, em agosto de 2021, no Afeganistão, com a execução nesta quarta-feira de um homem condenado por assassinato.
As autoridades talibãs chicotearam hoje três mulheres e nove homens diante de centenas de espetadores presentes num estádio de futebol, sinalizando o retomar desta forma brutal de punição, tal como acontecia durante a sua governação na década de 1990.
Os talibãs comemoraram hoje o primeiro aniversário da retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão e do seu regresso ao poder após 20 anos de guerra, com cânticos de vitória e um desfile de equipamento militar ocidental abandonado.
O líder supremo dos talibãs, que normalmente se mantém afastado da vida pública, participou hoje numa assembleia de dignitários religiosos em Cabul, disse o porta-voz adjunto do governo.
Os talibãs dissolveram a Comissão Eleitoral Independente (IEC) do Afeganistão, criada sob o regime anterior e responsável pela organização das eleições, por não terem "nenhuma necessidade" dela, disse hoje um porta-voz do regime islâmico à Agência France-Presse (AFP).
O porta-voz do ministério para a Propagação da Virtude e Prevenção do Vício do Governo talibã, Mohammad Sadiq, garantiu à Efe que as estudantes do sexo feminino poderão regressar às escolas e universidades depois das férias de inverno.
Estados Unidos e os aliados ocidentais disseram no sábado que estavam "preocupados" com os relatórios de "execuções sumárias" de antigas forças de segurança afegãs pelo regime talibã, segundo organizações de direitos humanos, e apelaram a investigações imediatas.
Quando os talibãs tomaram Cabul em meados de agosto e chegaram ao poder no Afeganistão pela segunda vez, o mistério sobre o paradeiro do seu líder supremo, Hibatullah Akhundzada, adensou-se ainda mais. Muitos afegãos têm dúvidas se o clérigo idoso está vivo ou morto e até os analistas mais dedicados
Os talibãs no Afeganistão executaram sumariamente ou fizeram desaparecer mais de uma centena de ex-polícias ou agentes de serviços de informação, desde que chegaram ao poder em Cabul, revela a Humans Right Watch (HRW).
O ministro dos Negócios Estrangeiros afegão, Amir Khan Mutaqqi, pediu hoje à comunidade internacional "mais cooperação" em benefício de reformas exigidas no Afeganistão, lembrando que os últimos 20 anos demonstraram que a pressão não produz resultados.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que a Rússia está a considerar em retirar os talibãs da lista de organizações terroristas, embora esclarecendo que deve ser a Organização das Nações Unidas (ONU) a dar o primeiro passo.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, denunciou hoje o incumprimento das promessas feitas pelos talibãs em relação às mulheres afegãs, alertando também para a necessidade de uma ação global para evitar o colapso económico do Afeganistão.
Os Estados Unidos concordaram em fornecer ajuda humanitária ao Afeganistão, que se encontra perto de uma catástrofe económica, mas recusam-se reconhecer politicamente os novos governantes do país, anunciaram hoje os talibãs.
O regime talibã que governa o Afeganistão pediu para intervir nas reuniões da 76.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que decorrem desde hoje até segunda-feira, confirmou hoje o porta-voz da ONU.
O emir governante do Qatar, cujo país tem desempenhado um papel fundamental no Afeganistão após a retirada militar norte-americana, instou hoje os líderes mundiais reunidos na ONU a não virarem costas aos talibãs no poder no país.
Os ministros da União Europeia (UE) decidiram hoje manter uma “presença mínima” em Cabul, dependente da situação de segurança, para facilitar a mobilização de ajuda humanitária, mas rejeitaram conferir “qualquer legitimidade” ao novo governo afegão liderado pelos talibã.
Os talibãs nomearam vários ministros hoje, completando a formação do Governo, que não inclui qualquer ministra ou um ministério feminino, disse o seu porta-voz, Zabihullah Mujahid.
As mulheres no Afeganistão podem continuar a estudar em universidades, inclusive em níveis de pós-graduação, mas as salas de aula serão segregadas por género e a veste islâmica será obrigatória, disse hoje fonte governamental.
Os talibãs exigiram hoje que os seus líderes sejam retirados das listas negras dos Estados Unidos e das Nações Unidas, respeitando o acordo de Doha, e condenaram as críticas feitas aos membros do novo Governo do Afeganistão.