18 soldados morreram no intervalo de 24 horas no noroeste do Paquistão, incluindo dez num atentado suicida que, junto com outro ataque, foi reivindicado pelos talibãs paquistaneses, informaram as autoridades policiais esta terça-feira.
A Alemanha anunciou hoje a primeira deportação de cidadãos afegãos condenados pelos tribunais alemães desde o regresso dos talibãs ao poder, em agosto de 2021.
Os talibãs destruíram mais de 21 mil instrumentos musicais e dezenas de milhares de CD com "filmes imorais" durante o último ano, vangloriou-se hoje o Ministério para a Propagação da Virtude e Prevenção do Vício do Afeganistão.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que considera os talibãs afegãos como "aliados na luta contra o terrorismo", depois de a Rússia ter sido atingida por vários ataques nos últimos meses.
A Rússia defendeu hoje nas Nações Unidas o fim do isolamento do regime talibã afegão, que desde a tomada do poder em agosto de 2021 continua sem ter reconhecimento internacional nem assento na ONU.
Os talibãs estão a restringir o acesso das mulheres afegãs ao trabalho, a viagens e cuidados de saúde se não forem casadas ou não tiverem um guardião masculino, segundo um relatório da ONU hoje divulgado.
O Governo talibã prendeu nos últimos 10 dias vários profissionais de imprensa em pelo menos seis províncias do Afeganistão, denunciou hoje a Missão de Assistência das Nações Unidas no país (UNAMA).
Um porta-voz da Casa Branca disse que o mentor do atentado suicida, no qual morreram pelo menos 173 pessoas no aeroporto de Cabul, em agosto de 2021, foi morto pelo regime dos talibãs.
O regime Talibã proibiu a venda de métodos contraceptivos, acusando o planeamento familiar e a medicina anticoncepcional de ser uma "conspiração ocidental" de controlo da população muçulmana.
As autoridades policiais do Paquistão subiram para pelo menos 34 mortos e 150 feridos o balanço das vítimas do atentado numa mesquita na cidade de Peshawar, que foi reivindicado pelos talibãs paquistaneses.
As Nações Unidas exigiram hoje aos talibãs que retirem a proibição de as mulheres trabalharem para organizações não governamentais no Afeganistão, depois de uma reunião do chefe da missão da ONU no país com as autoridades.
As forças de segurança talibãs utilizaram hoje um canhão de água para dispersar mulheres que protestavam contra a proibição de frequentarem o ensino universitário no Afeganistão, segundo testemunhas oculares, citadas por agências internacionais de notícias.
As ações dos Talibãs contra as mulheres no Afeganistão podem constituir "um crime contra a humanidade", advertiram hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, através de uma declaração.
O poder talibã realizou a sua primeira execução pública desde que voltou ao poder, em agosto de 2021, no Afeganistão, com a execução nesta quarta-feira de um homem condenado por assassinato.
As autoridades talibãs chicotearam hoje três mulheres e nove homens diante de centenas de espetadores presentes num estádio de futebol, sinalizando o retomar desta forma brutal de punição, tal como acontecia durante a sua governação na década de 1990.
Os talibãs comemoraram hoje o primeiro aniversário da retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão e do seu regresso ao poder após 20 anos de guerra, com cânticos de vitória e um desfile de equipamento militar ocidental abandonado.
O líder supremo dos talibãs, que normalmente se mantém afastado da vida pública, participou hoje numa assembleia de dignitários religiosos em Cabul, disse o porta-voz adjunto do governo.
Os talibãs dissolveram a Comissão Eleitoral Independente (IEC) do Afeganistão, criada sob o regime anterior e responsável pela organização das eleições, por não terem "nenhuma necessidade" dela, disse hoje um porta-voz do regime islâmico à Agência France-Presse (AFP).
O porta-voz do ministério para a Propagação da Virtude e Prevenção do Vício do Governo talibã, Mohammad Sadiq, garantiu à Efe que as estudantes do sexo feminino poderão regressar às escolas e universidades depois das férias de inverno.
Estados Unidos e os aliados ocidentais disseram no sábado que estavam "preocupados" com os relatórios de "execuções sumárias" de antigas forças de segurança afegãs pelo regime talibã, segundo organizações de direitos humanos, e apelaram a investigações imediatas.
Quando os talibãs tomaram Cabul em meados de agosto e chegaram ao poder no Afeganistão pela segunda vez, o mistério sobre o paradeiro do seu líder supremo, Hibatullah Akhundzada, adensou-se ainda mais. Muitos afegãos têm dúvidas se o clérigo idoso está vivo ou morto e até os analistas mais dedicados
Os talibãs no Afeganistão executaram sumariamente ou fizeram desaparecer mais de uma centena de ex-polícias ou agentes de serviços de informação, desde que chegaram ao poder em Cabul, revela a Humans Right Watch (HRW).
O ministro dos Negócios Estrangeiros afegão, Amir Khan Mutaqqi, pediu hoje à comunidade internacional "mais cooperação" em benefício de reformas exigidas no Afeganistão, lembrando que os últimos 20 anos demonstraram que a pressão não produz resultados.