O grupo jihadista Estado Islâmico assumiu, esta terça-feira, a responsabilidade pelo ataque suicida que deixou seis mortos e 13 feridos em Cabul, em frente aos gabinetes da Procuradoria-Geral dos Talibãs.
"Um homem-bomba do Estado Islâmico conseguiu aproximar-se da sede da 'procuradoria-geral' na segunda-feira, no bairro de Darul Aman", no sudoeste da capital afegã, "no momento em que os funcionários estavam a sair", disse Amaq, a agência de comunicação da organização terrorista.
Segundo a AFP, o homem-bomba "ativou o seu cinturão de explosivos" entre a multidão para "vingar os muçulmanos presos em cativeiro nas prisões talibãs", acrescentou a Amaq.
O grupo terrorista disse ter matado e ferido "mais de 45 pessoas", mas as autoridades mantiveram nesta terça-feira um balanço de seis mortos e 13 feridos no ataque.
Embora a segurança no Afeganistão tenha sido melhorada desde o regresso dos talibãs ao poder em agosto de 2021, vários grupos armados, incluindo o grupo jihadista Estado Islâmico, ainda são uma ameaça.
O último ataque suicida, reivindicado pela organização no país, ocorreu a 21 de março em Kandahar. Este provocou, na altura, três mortos, segundo as autoridades locais.
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