Segundo Rui Baleizão, a notificação judicial, datada de 10 de dezembro, refere que o juiz João Bártolo mantém todos os fundamentos e pressupostos que levaram à detenção preventiva do coronel Luís Vieira, a 25 de setembro.

Entretanto, a defesa do ex-PJM já tinha interposto um recurso no Tribunal da Relação de Lisboa a contestar a medida de coação e aguarda decisão.

Depois do primeiro interrogatório judicial, Luís Vieira foi chamado ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), mas remeteu-se ao silêncio perante os procuradores que investigam o caso do furto e aparecimento das armas de Tancos, alegando que era a melhor forma de proteger as instituições envolvidas.

No caso da recuperação das armas furtadas em Tancos, em outubro de 2017, foram detidos outros três responsáveis da PJM, um civil, e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.

O Ministério Público entende que há indícios suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas.

Depois da Operação Húbris, o MP decidiu juntar o processo que investigava o roubo das armas e um outro que tentava descobrir as circunstâncias do aparecimento na Chamusca de algumas armas em apenas um inquérito, tendo depois constituído arguido Paulo Lemos (conhecido como Fechaduras).

Hoje, foram detidos oito civis, que serão presentes ao juiz de instrução na terça-feira à tarde e ouvido um militar do exército no ativo.

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