O nível de alerta mantém-se inalterado - alfa +, o mais baixo numa escala de quatro níveis - mas foram tomadas medidas de reforço da segurança de algumas instalações militares, na sequência do furto de material de guerra em Tancos, disse à Lusa fonte do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA).
Logo no sábado, dois dias após ter sido conhecido o furto de material de guerra em Tancos, o Exército anunciou que foi reforçada a segurança física dos Paióis Nacionais através do aumento do número de militares envolvidos e aumento da frequência das rondas móveis, motorizadas e apeadas.
Os paióis e outros locais de armazenamento de materiais de guerra tiveram a segurança reforçada, disse fonte do EMGFA, sublinhando que tal não implicou mudar o estado de alerta.
A avaliação que foi feita a nível militar é idêntica à que foi adotada pelo Sistema de Segurança Interna, que decidiu manter "moderado" o nível de ameaça ao país, reforçando ainda assim a segurança pública e a vigilância, fiscalização dos espaços públicos e das fronteiras.
O furto de material de guerra nos paióis da base de Tancos, Vila Nova da Barquinha, Santarém, foi anunciado pelo Exército em 29 de junho, um dia depois de ter sido detetado.
Em 30 de junho, o Exército revelou que entre o material de guerra roubado dos Paióis Nacionais de Tancos estavam "granadas foguete anticarro", granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, mas não divulgou quantidades.
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