Na comunicação, a Comissão Executiva da TAP considera que o acordo com Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema) e o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) “reforça e viabiliza a permanência destes técnicos especializados na empresa”, numa altura em que estes profissionais registam “níveis muito elevados de procura na indústria”.

No ano passado, segundo a empresa, a TAP perdeu 50 técnicos de manutenção de aeronaves (TMA) “altamente experimentados e qualificados, que decidiram deixar a empresa e optar por outras entidades e propostas de trabalho”, refere a Comissão Executiva.

“Neste ambiente é muito difícil conseguir recrutar TMA com níveis de formação, certificação e experiência semelhantes aos dos que deixam a TAP, pelo que o objetivo essencial do acordo agora firmado visa criar as condições que permitam reter estes profissionais na TAP, e que inclui alguns ganhos acrescidos para esses trabalhadores”, pode ler-se na nota.

Segundo a Comissão Executiva da companhia aérea, o acordo assinado com o Sitema e o Sitava “será aplicado a todos os TMA que trabalham na empresa e que cumprem os requisitos”.

“A Comissão Executiva da TAP reafirma, com este novo acordo, a total abertura para o diálogo com todos os sindicatos representativos dos trabalhadores da companhia, na procura incessante do equilíbrio fundamental entre o cumprimento das obrigações decorrentes do plano de restruturação e o bem-estar e satisfação de todos os que aqui trabalham”, pode ainda ler-se no documento.

A comunicação é assinada pelos membros da Comissão Executiva da TAP, entre eles, a presidente executiva (CEO), Christine Ourmières-Widener, e o administrador financeiro (CFO), Gonçalo Pires.

Na segunda-feira, os tripulantes de cabine decidiram aceitar a proposta da TAP e desconvocar a greve que estava marcada para o período entre 25 e 31 de janeiro.