Num comunicado, a AESA alertou as companhias aéreas e outras entidades para o facto de que havia aviões com motores CFM56 nos quais várias peças fornecidas pela empresa AOG Technics tinham um certificado de autorização ARC “falsificado”.

Contactada pela Lusa, a TAP assegurou que “cumpre escrupulosamente as orientações e recomendações emitidas pelas autoridades aeronáuticas” e que “assim que foi informada da situação”, “imobilizou os motores que tinham peças do fornecedor em causa e substituiu-as”.

“Não há nenhum motor de avião da TAP que voe com peças fornecidas pela entidade em causa”, garantiu a empresa.

A AESA indicou que “até à data, a AOG Technics não forneceu informações sobre a origem das peças ou dos ARC falsificados”, acrescentando que está, “por conseguinte, a emitir este alerta para determinar se foram fornecidas outras peças com ARC falsificados e para limitar o impacto” de “quaisquer peças” que potencialmente não sejam aeronavegáveis.

A AESA disse ainda que “poderá adotar novas medidas em resultado das investigações em curso e das informações recebidas das autoridades competentes, dos proprietários de aeronaves, dos operadores, das organizações de manutenção e dos distribuidores”.