“Surpreende-nos a nós que […] o senhor presidente da Câmara ainda não tenha tido essa preocupação, de nos convocar para saber o que nós pensamos, e também para nós sabermos o que é que ele pensa”, disse Carlos Ramos, em declarações à agência Lusa na praça dos Restauradores, em Lisboa.

O dirigente da FPT vai então solicitar a Fernando Medina que receba os representantes do setor, à semelhança do que já aconteceu noutros municípios.

Segundo Carlos Ramos, os taxistas já foram recebidos pelo “presidente da Câmara de Faro, o presidente da Câmara de Loulé, Albufeira e o presidente da Câmara do Porto”.

“O senhor presidente sabe, que ele é o presidente deste território, sabe o que é que se passa aqui às portas, praticamente, da Câmara de Lisboa. Ele devia ter manifestado, na nossa opinião, essa preocupação logo no primeiro dia”, salientou.

Os taxistas manifestam-se contra a entrada em vigor, a 1 de novembro, da lei que regula as quatro plataformas eletrónicas de transporte (TVDE) que operam em Portugal – Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé -, diploma promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 31 de julho.

Na quarta-feira, os representantes das duas entidades representativas dos táxis reuniram-se com os grupos parlamentares para travar a lei, mas na falta de respostas positivas às reivindicações decidiram prolongar o protesto.

Segundo a organização, ao início da tarde mantinham-se nas cidades de Faro, Lisboa e Porto cerca de 1.600 carros.

A Presidência da República anunciou esta tarde que os representantes das associações vão ser recebidas no Palácio de Belém na segunda-feira, dia em que Marcelo Rebelo de Sousa estará em Nova Iorque.

Após este anúncio, as entidades representativas do setor do táxi anunciaram que pretendem manter-se em protesto até à próxima segunda-feira.

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