Os representantes das associações de taxistas saíram, cerca das 15:30, do Ministério do Ambiente, onde estiveram reunidos com o ministro João Pedro Matos Fernandes desde o final da manhã.

Florêncio Almeida, da ANTRAL, e Carlos Ramos, da Federação Portuguesa do Táxi, dirigiram-se para a Rotunda do Relógio, nas proximidades do aeroporto de Lisboa, onde se concentram muitas centenas de taxistas em protesto.

À saída do Ministério, os dirigentes associativos não fizeram qualquer declaração.

Centenas de taxistas estão desde a manhã de hoje em protesto junto ao aeroporto de Lisboa, bloqueando o trânsito até à rotunda do Relógio, enquanto os dirigentes do setor estiveram a ser recebidos no Ministério do Ambiente, numa tentativa de desbloquear a situação.

O presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e o seu congénere da Federação Portuguesa do Táxi (FPT) foram chamados para uma “reunião de urgência” no Ministério do Ambiente, iniciada cerca das 12:30, depois de confrontos entre taxistas e a polícia junto ao aeroporto de Lisboa.

Um grupo de taxistas que participa na manifestação que hoje decorre em Lisboa saiu dos carros e bloqueou o acesso ao aeroporto, registando-se confrontos com a polícia, que tentou impedir o bloqueio, perto das 11:00, junto à Rotunda do Relógio (por baixo do viaduto da Segunda Circular).

Os ânimos exaltaram-se e os taxistas acabaram por atirar à polícia garrafas de água e sumos. Os agentes responderam atirando petardos e ‘very lights’ e afastando os manifestantes.

Até ao final da manhã, a PSP deteve três pessoas que participavam na manifestação, na zona do aeroporto, disse à agência Lusa fonte oficial da PSP.

Os taxistas que estavam na Rotunda do Relógio, em Lisboa, deixaram os carros para tentar cortar a estrada de acesso ao aeroporto por verem outros profissionais, alegadamente da Uber, a fazer o transporte de passageiros e regressaram ao aeroporto.

Os taxistas começaram hoje, às 09:00, no Parque das Nações uma marcha lenta em Lisboa, quase seis meses depois de terem feito um protesto idêntico, em luta contra a regulação, proposta pelo Governo, da atividade das plataformas de transportes de passageiros como a Uber ou a Cabify. O fim previsto da manifestação era a Assembleia da República.

As plataformas Uber e Cabify permitem pedir carros descaracterizados de transporte de passageiros através de uma aplicação para ‘smartphones’, mas estes operadores não têm de cumprir os mesmos requisitos – financeiros, de formação e de segurança – do que os táxis.

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