“Estamos disponíveis para encontrar uma solução, basta alterar um ponto da lei, que é a fixação de contingentes [de carros para aluguer de passageiros]”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos.

O responsável esclareceu que “basta que a lei diga assim: ‘fica da responsabilidade das câmaras municipais fixar os contingentes, se assim o entenderem”.

Carlos Ramos falava na Praça dos Restauradores, em Lisboa, onde se concentram os motoristas de táxis, cujas viaturas estão estacionadas ao longo da Avenida da Liberdade, nos dois sentidos.

Todas as viaturas exibem bandeirolas com a frase “Somos Táxi” e são notórios os sinais dos dias seguidos que ali estão estacionadas, nomeadamente com alimentos e bebidas nas bagageiras, assim como mantas, além de várias bandeiras nacionais.

Na Praça dos Restauradores foram distribuídos por várias pessoas e também pelos motoristas sandes, bolos e águas.

Os representantes dos motoristas entregaram uma carta na residência oficial do Primeiro-Ministro, pedindo para serem recebidos, e, entretanto, informaram a Polícia e a Câmara de Lisboa, que caso não se reúnam com António Costa, na segunda-feira à tarde, deixam as viaturas onde estão estacionadas e deslocam-se a pé a S. Bento, onde darão início a uma vigília pelas 18:00, disse Carlos Ramos.

Na quarta-feira, adiantuo o responsável, vão manifestar-se junto ao Parlamento, durante a sessão do hemiciclo em que participa o ministro do Ambiente, que tutela o setor do táxi.

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