“Pretendemos ambos, sobretudo, chegar a um entendimento que nos permita não só suprimir a greve, mas acima de tudo garantir as condições necessárias para que se comece a reverter o estado em que a emergência médica chegou, que não é de agora, que já vem de alguns anos desta parte, que se tem agravado muito pelo número de TEPH que tem vindo a diminuir, fruto de uma carreira muito pouco atrativa e um salário demasiado baixo”, salientou Rui Lázaro.
O dirigente sindical falava esta tarde à imprensa à entrada para a reunião com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em Lisboa.
“Estamos desejosos de conseguirmos encontrar as condições para levantar a greve e iniciar este estado de reversão do sistema”, precisou.
Para Rui Lázaro, a suspensão da greve só acontecerá “perante soluções concretas”, como a revisão da carreira.
“Terão que nos ser apresentadas soluções concretas, compromissos efetivos que nos permitam levantar a greve. Depois de isso acontecer, veremos. A revisão da carreira, valorizando-a, a valorização do início remuneratório, são as duas principais razões que nos farão ponderar o levantar a greve”, esclareceu.
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