O anterior balanço das autoridades filipinas era de 67 mortos.

Em Pilar, uma aldeia costeira de cerca de 400 habitantes na província central de Leyte, pelo menos 26 pessoas morreram e outras 150 continuam dadas como desaparecidas, segundo Lemuel Traya, autarca do município de Abuyog, de que Pilar faz parte.

A maioria das casas de Pilar foi empurrada literalmente para o mar por um enorme deslizamento de terra. Com acesso apenas por barco, já que as estradas estão cortadas, os socorristas retiraram cerca de cinquenta sobreviventes de Pilar para a cidade de Abuyog.

A maior parte das mortes, pelo menos 48 segundo as autoridades locais, ocorreu na área da cidade de Baybay, na província de Leyte. As buscas por desaparecidos foram suspensas durante a noite de terça-feira e retomadas na madrugada de hoje.

A tempestade Megi provocou também a morte a três pessoas na província de Negros Oriental (centro) e outras três na ilha de Mindanao, no sul do país, segundo a Agência Nacional de Gestão de Desastres.

As autoridades filipinas indicaram que quase 35.000 pessoas foram deslocadas para centros temporários de abrigo.

A tempestade tropical entrou na costa leste do país no domingo, causando inundações e aluimentos de terra no centro e no sul do país.

No total, mais de 580 mil pessoas foram afetadas e 63 municípios continuavam sem energia elétrica.

Megi é a primeira grande tempestade do ano a passar pelo país, que regista uma média de 20 tufões por ano.

A tempestade, que atingiu o país com mais católicos na Ásia antes da celebração da Semana Santa, surpreendeu as autoridades, que sinalizaram a sua chegada com o nível mais baixo de alerta.

Em dezembro, o tufão Rai, o mais poderoso a atingir as Filipinas no ano passado, causou pelo menos 409 mortos. Em novembro de 2013, o tufão Haiyán causou cerca de sete mil mortes em todo o arquipélago.

[Notícia atualizada às 14h25]

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