
"Embora o número de voos tenha diminuído em comparação com 2024, têm-se registado mais perturbações e um número superior de passageiros tem direito a indemnização", diz a AirHelp em comunicado.
Segundo esta empresa, que se dedica a analisar casos de compensação de passageiros aéreos, os "aeroportos de Faro e Porto são os mais pontuais. Por sua vez, o aeroporto de Lisboa regista taxas mais elevadas de perturbações".
"Durante os primeiros três meses do ano, mais de seis milhões de passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto português". De acordo com os dados da empresa, "quase 70% das viagens foram efetuadas à hora prevista. No entanto, cerca de dois milhões de pessoas sofreram alguma perturbação no seu voo e, embora na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores e não dessem origem a uma compensação financeira, perto de 114 mil pessoas encontram-se elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso de um voo anterior".
Comparando com o ano passado," verifica-se uma redução do número de voos e de passageiros. Nos primeiros três meses de 2025 registaram-se cerca de 47 mil voos contra 48 mil em 2024, o que significa menos 2% de voos e menos 4% de passageiros".
Quanto à TAP, cerca de 40% desta companhia "registaram alguma perturbação durante este período" em analise. Já na Ryanair, "apenas 26% dos passageiros sofreu alguma perturbação no seu voo. Destes, pouco mais de sete mil tem direito a compensação financeira".
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