![Todos os retirados de prédio que aluiu na Rua 31 de Janeiro no Porto são estrangeiros](/assets/img/blank.png)
À agência Lusa, a Câmara do Porto confirmou que as seis pessoas retiradas do prédio, entre elas uma criança, “não são de nacionalidade portuguesa”.
No local, em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia, Rui Moreira, esclareceu que, pelas 18:00, foi dado o alerta para uma derrocada no prédio n.º 55 da Rua 231 de Janeiro.
Entre as pessoas que foram retiradas do prédio, há uma criança e um ferido ligeiro.
Segundo o autarca, o prédio “não tem o mínimo de condições de habitabilidade”, pelo que a autarquia vai garantir o alojamento das pessoas esta noite.
“Vamos arranjar local para ficarem”, referiu.
Também no local, o comandante do Regimento dos Sapadores de Bombeiros do Porto e coordenador municipal da Proteção Civil, Carlos Marques, esclareceu que as seis pessoas se encontravam no 2.º e 3.º piso do prédio, e que quatro saíram com recurso a auto-escada e duas pelo próprio pé.
De acordo com Carlos Marques, inicialmente havia suspeita de que pudessem existir vítimas nos escombros, mas a unidade cinotécnica confirmou que não.
“Havia informação de que viviam 10 pessoas neste edifício”, acrescentou.
O responsável referiu ainda que o edifício “não reúne condições de habitabilidade” e que as equipas estão, neste momento, a avaliar o seu estado.
A derrocada parcial do edifício, explicou, foi provocada pela queda da parede mieira [entre o prédio em causa e o contíguo onde decorre uma obra] que fez com que o “interior do edifício derrocasse parcialmente”.
Fonte dos Bombeiros Sapadores do Porto revelou à Lusa que os trabalhos “vão manter-se por tempo indeterminado” e que fruto da avaliação que estão a fazer ao edifício “pode haver a necessidade de derrubar o que da estrutura se apresentar instável ou em perigo de ruir”.
No local, estiveram 40 elementos, apoiados por 15 viaturas.
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