A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais convocou a greve nacional que na sexta-feira pode afetar várias unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.
O pré-aviso de greve pode abranger todos os trabalhadores da saúde, mas a paralisação deverá ser cumprida sobretudo por auxiliares de ação médica e assistentes operacionais.
Numa nota à comunicação social, a federação sindical indica que a paralisação pretende exigir “aumentos de salários, carreiras dignas, respeito pela contratação coletiva e admissão de novos efetivos”.
Segundo o pré-aviso emitido, os trabalhadores pretendem ainda a criação da carreira de técnico auxiliar da saúde.
Uma primeira avaliação da greve será feita logo depois da meia-noite de sexta-feira no Hospital de S. José, em Lisboa, onde estarão presentes o secretário-geral da central sindical CGTP, Arménio Carlos e a coordenadora Ana Avoila.
Também no Norte e Centro do país, a Federação dos Sindicatos fará uma primeira avaliação da adesão e do impacto da greve.
Na próxima semana, a saúde contará com mais duas greves, uma de médicos e outra de enfermeiros.
Os enfermeiros, através do Sindicato Democrático dos Enfermeiros Portugueses, convocaram uma paralisação nacional entre os dias 02 e 05 de julho, que em parte coincide com a greve de médicos, nos dias 02 e 03, terça e quarta-feira.
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