Esta será a segunda paralisação do setor em quase duas semanas, depois da greve realizada no dia 20, que abrangeu mais de 90 empresas em todo o país.
A greve teve início às 03:00 de hoje e prolonga-se até sexta-feira, no mesmo horário.
Os trabalhadores reivindicam o aumento do salário base do motorista para 750 euros e uma atualização, na mesma percentagem, para os restantes colaboradores.
Na base do protesto, segundo uma nota da Fectrans (Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações), está ainda a atualização do subsídio de refeição “nos mesmos termos percentuais do aumento do salário do motorista”, bem como a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas.
A greve vai abranger as empresas nas quais se aplicam os contratos coletivos de trabalho subscritos pela Fectrans, Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários Urbanos de Portugal (STRUP), Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (Sitra) e pelo Sindicato Nacional dos Motoristas (SNM).
Em 17 de setembro, o coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira, adiantou à Lusa que este setor emprega mais de cinco mil trabalhadores e que a decisão de convocar a greve foi tomada depois de uma tentativa falhada de chegar a acordo com a Associação Nacional de Transportes de Passageiros (Antrop).
“Estas propostas que fizemos têm por base um acordo recente na TST [Transportes Sul do Tejo], não são uma novidade”, destacou, na altura.
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