A reivindicação começou há uns meses, com um abaixo-assinado, e hoje culminou num protesto à entrada da estação de metro junto ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, que reuniu dezenas de trabalhadores que empunhavam cartazes a alertar para o problema a Vinci, dona da ANA — Aeroportos de Portugal, com frases como “Baixos salários e ainda pagar estacionamento?” e “Vinci com milhões, para estacionamento nem tostões”.
A concentração contou com trabalhadores de empresas como a TAP, Portway e Groundforce, além de outras empresas que asseguram, por exemplo, a limpeza do aeroporto, e representantes de sindicatos.
“O que está em causa é a falta de estacionamento para os trabalhadores aeroportuários aqui da zona, uma vez que os parques estão saturados e muitos dos trabalhadores que deixavam os carros nos Olivais já não o podem fazer, de forma gratuita por terem sido colocados parquímetros”, explicou à Lusa Cristina Carrilho, coordenadora da Comissão de Trabalhadores da TAP.
Elisabete Martins, da Comissão de Trabalhadores da Portway, adiantou que uma das soluções que pode ser encontrada é usar para estacionamento um terreno em Figo Maduro, mas tal implica que a Vinci assegure o transporte desse local para o aeroporto.
“Mas isso não quer dizer que não estamos abertos a outras soluções, pois há muitos terrenos à volta do aeroporto”, precisou Elisabete Martins.
Para quinta-feira, a comissão de trabalhadores da SPdH (Groundforce) agendou um plenário, nas instalações do refeitório da TAP para encontrar outras soluções para sensibilizar a Vinci para o problema de falta de estacionamento.
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