De acordo com a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, a principal reivindicação dos trabalhadores é a aplicação do CCT e dos direitos consagrados, acusando o Grupo Luz Saúde de estar “irredutível em garantir o que são os direitos básicos dos trabalhadores”.
Além disso, “não dá resposta a reivindicações básicas do aumento dos salários”, disse a sindicalista, durante o protesto do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que integra a CGTP.
“Estes trabalhadores têm salários baixíssimos. Têm muitos anos de trabalho, já – 15 ou 16 anos neste hospital – e não veem progressão nas suas carreiras. Continuam a ganhar o mesmo, a estar na mesma categoria profissional que quando foram admitidos”, disse Isabel Camarinha à comunicação social, em Lisboa.
Entre algumas das reivindicações do CESP estão ainda o aumento salarial proposto de 90 euros para todos os trabalhadores, um subsídio de refeição igual para todos os trabalhadores no valor de sete euros por dia ou a fixação do horário semanal máximo em 35 horas de trabalho, sem perda de salário.
Para a secretária-geral da CGTP, há “um desrespeito total” pelas carreiras e profissões e pela qualificação e experiência dos trabalhadores.
Isabel Camarinha insistiu na “necessidade de mais trabalhadores” para reduzir as cargas e ritmos de trabalho e no “respeito pelos horários de trabalho”.
Sobre a adesão, Isabel Camarinha disse não ter “os números”, mas que “há um grande número de trabalhadores que aderiram à greve, mostrando à administração que não estão disponíveis para serem maltratados ou desrespeitados”.
À Lusa, fonte oficial do Grupo Luz Saúde disse que os serviços não foram afetados pela greve.
“Os nossos serviços não foram nem estão a ser afetados”, referiu a fonte.
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