De acordo com Anabela Carvalheira, da Fectrans – Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações, os trabalhadores decidiram suspender a greve no seguimento de o conselho de administração ter marcado reuniões com os trabalhadores, “ter vindo ao encontro de algumas das pretensões já antigas” e também por ter assumido o compromisso de “tudo fazer junto do Governo para a contratação dos novos trabalhadores que ainda faltam”.
“Não totalmente confiantes, mas sim expectantes, iremos estar atentos e registamos e valorizamos esta atitude por parte do conselho de administração. Os trabalhadores decidiram dar aqui um compasso de espera para ver aqui se as coisas são realizadas sem termos de recorrer à luta na forma de greve”, acrescentou.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa entregaram no dia 18 deste mês um pré-aviso de greve de 24 horas para os dias 01 e 03 de agosto.
"O Governo do PS e a administração do Metro de Lisboa, em vez de se empenharem em resolver os graves problemas herdados do Governo anterior (PSD+CDS), têm optado nesta empresa por um clima de confronto, através de alteração unilateral das regras de prestação de trabalho e horários", indicou então a Fectrans, em comunicado.
O sindicato referiu ainda que "o que se precisa é que sejam admitidos os trabalhadores que são necessários, se dote a empresa do material circulante adequado, se melhorem as condições nas estações e que se respeitem os trabalhadores, que são aqueles que, diariamente, fazem tudo para, nas condições atuais, se consiga ter um serviço público com os padrões mínimos de qualidade".
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