"Estes trabalhadores prestam um serviço essencial e indispensável à comunidade, seja no setor de águas, seja no de resíduos, são trabalhadores que necessitam de estar motivados, que necessitam de ser valorizados", afirmou Rogério Silva, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria, Energia e Atividades do Ambiente.

O responsável disse que a proposta de aumento salarial é de 4%, mas vincou que atualmente decorre o processo para uma nova convenção coletiva de trabalho e o sindicato está "aberto a negociar".

Os cerca de 30 trabalhadores que participaram no protesto assistiram, depois, à fase final da discussão e votação do Orçamento Regional para 2018, que foi aprovado pela maioria social-democrata, com os votos contra de toda a oposição.

A empresa pública ARM dispõe de 800 trabalhadores e durante o período de vigência do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro (2012-2015) impôs diversos cortes, entre os quais a não atualização dos salários.

"Neste momento não há sentido nenhum para que os salários não sejam atualizados a 01 de janeiro de 2018", realçou Rogério Silva, vincando a importância de o Governo Regional, a Assembleia Legislativa e a administração da empresa assumirem um "compromisso político" nesse sentido.