“A investigação criminal da PSP esteve a fazer a recolha de provas e julgo que também contactaram a Polícia Judiciária. Está entregue às autoridades competentes, que irão apurar as causas” do fogo que destruiu as instalações daquele grupo na zona industrial da cidade, afirmou o candante da Proteção Civil do Porto, Carlos Marques.
Em declarações aos jornalistas, no Largo Calém, onde decorrem trabalho de limpeza das águas devido à descarga de materiais poluentes do incêndio, Carlos Marques esclareceu que os trabalhos de rescaldo estão praticamente consolidados e que durante a tarde vão começar a ser removidos os escombros.
“Julgo que até ao final do dia o trabalho está concluído porque existe ainda muito material combustível debaixo da cobertura que colapsou e está em combustão lenta”, afirmou.
O comandante disse ainda não existir risco de reacendimento, apesar de durante a noite de segunda-feira terem surgido “pequenos focos e pontos quentes”.
“Os reacendimentos eram pequenos focos de materiais que ainda se encontravam em combustão”, afirmou, notando que, como se trata de um armazém de componentes automóveis, em causa estão materiais como borrachas, baterias, reservatórios de hidrocarbonetos (óleos e lubrificantes) e plásticos.
Na segunda-feira, o incêndio que deflagrou no complexo do grupo Nors chegou a mobilizar para o local mais de 100 operacionais, apoiados por 45 veículos das três corporações do município do Porto, de Matosinhos, Maia, Pedrouços e Areosa – Rio Tinto.
O alerta para o fogo foi dado pelas 13:38 e dado como “completamente extinto” pelas 18:30.
O incêndio destruiu as instalações da Auto Sueco Portugal, da Aftermarket Portugal e da Amplitude Seguros, empresas do grupo Nors.
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