Segundo a nota divulgada, foi aplicada a medida de coação mais gravosa após os três suspeitos (detidos no âmbito de três investigações distintas) terem sido presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Santarém.

Ao investigar a ocorrência de dezenas de incêndios nos três concelhos, a PJ “procedeu, após recolha de vasto acervo probatório, à identificação, localização e detenção fora de flagrante delito de três homens, de nacionalidade portuguesa, por existirem contra eles fortes indícios da prática de múltiplos crimes de incêndio florestal” naqueles locais.

No âmbito de uma investigação, um dos três homens, de 27 anos e com antecedentes criminais, era suspeito de “dezenas de incêndios” cometidos “pelo menos desde o ano de 2017”, no concelho de Arruda dos Vinhos.

O suspeito já tinha sido detido em outubro de 2021, no âmbito de outra investigação por factos semelhantes, tendo-lhe sido aplicada uma medida de coação não privativa de liberdade.

O arguido foi agora detido fora de flagrante delito, por sobre ele recaírem indícios da autoria de mais seis incêndios florestais, no mesmo concelho.

Numa outra investigação, a PJ deteve um homem, de 49 anos, por suspeitas da autoria de outros quatro crimes de incêndio florestal no mesmo local, em 2020, 2021 e 2022, próximo da residência do arguido, em Vila Verde dos Francos, no concelho de Alenquer.

Numa terceira investigação relacionada com seis crimes de incêndio florestal, em Abrã, no concelho de Santarém, foi detido um homem, de 54 anos.