
A Ryanair detalhou ainda que foi determinado que "as condições de trabalho fazem parte dos assuntos das companhias aéreas, mas isso não significa que um problema concreto seja inerente à companhia”.
Segundo a transportadora, “as autoridades deixaram claro que o tribunal deve examinar a causa ou origem do problema” que afetou a atividade da empresa.
A Ryanair destacou também que foi observado, na mesma decisão, que "por uma questão de princípio, nenhuma companhia aérea pode controlar as reivindicações feitas por um sindicato. Todas as companhias aéreas, sejam elas estatais ou privadas, estão sujeitas a conflitos de interesses e não podem conceder todas as exigências realizadas pelos sindicatos”.
De acordo com o tribunal, citado pelo grupo irlandês, “as companhias aéreas devem ter em consideração um panorama muito mais amplo de interesses, incluindo os interesses da própria companhia, dos passageiros, dos trabalhadores que não estão em greve, dos proprietários, além dos interesses dos concorrentes no mercado”.
Citado na mesma nota, o diretor de 'marketing', Kenny Jacobs, referiu que a “Ryanair assume a grande maioria dos pedidos de reclamação que recebe em relação às indemnizações UE261 [regulamento europeu sobre direitos dos passageiros], exceto quando se tratam de circunstâncias extraordinárias que estão fora do seu controlo”.
Segundo o mesmo responsável, esta decisão do tribunal britânico “segue as mesmas diretrizes” julgadas na Irlanda, Espanha, Alemanha, França e Itália.
Em setembro do ano passado, os tripulantes portugueses levaram a cabo uma greve na Ryanair, para exigir o cumprimento da legislação laboral nacional.
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