O tribunal considerou que Zhang Guo atacou sexualmente a vítima, de sobrenome Zhou, primeiro durante um jantar de negócios, no dia 27 de julho do ano passado, e novamente no dia seguinte, no quarto de hotel onde Zhou estava hospedada.
Zhang trabalhava para uma rede de supermercados e foi acompanhado no jantar por três colegas e quatro representantes do grupo Alibaba, incluindo Zhou, que viajou até à cidade de Jinan, desde Hangzhou.
Logo após o incidente, Zhou denunciou o caso nas redes sociais: ela garantiu que o cliente a beijou e que, após consumir álcool, acordou no dia seguinte nua num quarto de hotel, sem se lembrar do que tinha acontecido na véspera.
Zhou explicou ainda que as câmaras de segurança do hotel capturaram o superior, que a acompanhou na viagem, de sobrenome Wang, a entrar no seu quarto por quatro vezes durante a noite.
O superior de Zhou foi demitido pouco depois, após ter confessado ter cometido “atos impróprios de natureza íntima” com uma funcionária que estava embriagada.
A notícia surge numa altura em que a agressão a quatro mulheres no norte da China renovou o debate sobre a misoginia e maus-tratos às mulheres no país.
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