Os advogados da companhia, com sede na Irlanda, argumentaram que o sindicato de pilotos não permitiu que as negociações chegassem a uma conclusão antes de anunciar a greve.

O sindicato, que representa 180 pilotos irlandeses que trabalham para a Ryanair, alegou que a empresa simplesmente ignorou a proposta apresentada pelos pilotos com as reivindicações salariais e laborais.

Um tribunal de Londres está também a avaliar um pedido urgente da Ryanair para impedir uma greve dos pilotos britânicos da companhia.

A companhia ‘low cost’ congratulou-se com a decisão do tribunal através de uma mensagem na sua conta no Twitter na qual assegura que todos os voos previstos nos aeroportos irlandeses vão funcionar com normalidade.

No princípio de agosto, os pilotos da Ryanair na Irlanda e no Reino Unido convocaram as greves em protesto pelas condições de trabalho, marcadas para 22 e 23 de agosto e para 02 a 04 de setembro.

Em Portugal, o pessoal de cabine (assistentes de bordo) da Ryanair iniciou hoje uma greve de cinco dias, mas o Governo decretou serviços mínimos.