No início de outubro, o advogado de Brunson entregou um recurso no mais alto tribunal turco pedindo a libertação do religioso da prisão domiciliária.

Brunson, de 50 anos e que vive na Turquia há mais de duas décadas, foi preso em dezembro de 2016 e indiciado por espionagem e acusações relacionadas com terrorismo.

O pastor, que rejeita as acusações e foi transferido a 25 de julho para prisão domiciliária por motivos de saúde, enfrenta uma pena até 35 anos de prisão se for condenado em ambas as acusações.

A tensão entre os dois países, aliados na NATO e latente desde há longos meses, agravou-se após a imposição por parte de Washington, em 01 de agosto, de sanções contra dois ministros turcos devido ao caso Brunson.

A Turquia respondeu às sanções com contramedidas semelhantes dirigidas a altos cargos norte-americanos.

Apesar de as relações bilaterais manterem várias situações em aberto, incluindo o apoio norte-americano a milícias curdas sírias que Ancara considera “terroristas”, a detenção do pastor evangélico foi o fator que espoletou a aplicação de sanções mútuas entre os dois aliados da NATO.

A Turquia acusa por sua vez Washington de não pretender extraditar o predicador islamita Fethullah Gülen, autoexilado nos EUA há 19 anos e acusado de responsabilidade pelo fracassado golpe de Estado militar de julho de 2016, uma alegação que este também tem rejeitado.

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