Em comunicado enviado à agência Lusa, refere-se que o Serviço Municipal de Proteção Civil "efetuou a eliminação de 477 ninhos, no período de 2014 a 2017", explicando que o aumento progressivo de deteção e destruição de ninho, fez com que tivessem destruído "60 em 2014, 97 em 2015, 143 em 2016 e 177 em 2017".
Por freguesias, "Bougado (São Martinho e Santiago) e Covelas registaram um crescimento na deteção e destruição de ninhos", enquanto em "Muro, Coronado (São Romão e São Mamede) e Alvarelhos e Guidões têm-se verificado oscilações".
A freguesia do município do distrito do Porto onde se deram mais destruições "é Bougado (São Martinho e Santiago) com 25 ninhos em 2014, cerca de 49 em 2015, 87 em 2016 e 113 em 2017", lê-se ainda no comunicado.
O processo de eliminação dos ninhos está a cargo dos "funcionários do Serviço Municipal de Proteção Civil, com recurso a equipamentos que incluem ‘kits’ de proteção individual, gás, maçaricos e varas telescópicas que permitem destruir ninhos até uma altura de 15 metros", refere a autarquia, elogiando a colaboração Bombeiros da Trofa e o seu veículo escada, "quando se esgotam as varas telescópicas".
A autarquia destacou que "os principais efeitos da presença desta espécie não indígena manifestam-se na apicultura, por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas, e na saúde pública", explicando que "não sendo mais agressiva que a espécie europeia", no caso de estas sentirem os ninhos ameaçados "reagem de modo bastante violento", podendo fazer perseguições de "algumas centenas de metros".
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