Ana Sofia Antunes falava após uma sessão sobre regeneração urbana, reabilitação, inclusão e inovação social, no Hub Criativo do Beato, em Lisboa.

“São situações que condicionam seriamente a vida das pessoas com deficiência, que criam receios e que fazem com que as pessoas tenham medo acrescido de se deslocar pela rua, de sair de casa… de fazer a sua vida normal, com autonomia”, realçou a secretária de Estado.

Para a governante, as trotinetas são “barreiras móveis” que são deixadas em qualquer sítio.

“São barreiras. Ainda por cima são barreiras móveis que sempre lá estão [nos passeios]. Um dia estão num sítio, noutro dia estão noutro”, anotou.

De acordo com Ana Sofia Antunes, o Governo deve ainda desenvolver em conjunto com as câmaras municipais métodos de regulação aos novos meios de mobilidade, uma vez que nem todos os utilizadores os sabem usar.

“Há um processo que temos de desenvolver em conjunto com as câmaras que têm aderido a estes meios de mobilidade. Nós concordamos que existe a necessidade de evoluir e de ter estes meios de apoio à mobilidade, mas também sabemos que nem todos, infelizmente, têm o civismo e a responsabilidade necessária para utilizar estes meios”, referiu a secretária de Estado.

Ana Sofia Antunes acrescentou que as medidas deverão passar por desenvolvimentos tecnológicos que permitam saber quando um veículo é abandonado num sítio que não é o adequado.

As plataformas de trotinetas elétricas já estão disponíveis em pelo menos nove cidades e vilas portuguesas, depois de terem chegado a Portugal em outubro do ano passado.

Lisboa, Almada (distrito de Setúbal), Cascais (distrito de Lisboa), Faro, Coimbra, Maia (distrito do Porto), Gondomar (distrito do Porto), Figueira da Foz (distrito de Coimbra) e Matosinhos (distrito do Porto) são os nove municípios que já acolhem esta forma de mobilidade.

A Polícia Municipal de Lisboa cobrou 17.145 euros em coimas por trotinetas mal-estacionadas, entre fevereiro e o início de junho, tendo removido 1.820 veículos do centro da cidade nesse período.

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