Num breve discurso dirigido ao povo norte-americano, Donald Trump frisou que falava para uma “nação que sofre”, sem nunca ter pronunciado a palavra “arma de fogo”.
O suspeito do tiroteio, identificado como Nikolas Cruz, usou uma arma semiautomática durante o incidente que visou estudantes e professores do liceu Marjory Stoneman Douglas.
Na declaração feita a partir da Casa Branca, o chefe de Estado pediu aos norte-americanos para “responderem ao ódio com amor, responderem à crueldade com bondade” e prometeu lidar com “o difícil problema das doenças mentais”.
Hoje de manhã, Donald Trump afirmou, através da rede social Twitter, que o suspeito do tiroteio estaria aparentemente “mentalmente perturbado”.
Ainda na declaração dirigida ao povo norte-americano, Trump indicou que pretende encontrar-se em Parkland com os familiares das vítimas e com as autoridades locais, bem como garantiu que o caso será acompanhado em coordenação com as entidades federais.
“Aos agentes policiais, aos primeiros socorristas e aos professores que responderam de forma tão corajosa diante do perigo, agradecemos a vossa coragem”, declarou.
Donald Trump está a planear passar o fim de semana na Florida, onde fica localizado um dos seus resorts, Mar-a-Lago, em Palm Beach.
A Casa Branca referiu que os pormenores da visita de Trump a Parkland ainda estão a ser finalizados.
Nikolas Cruz, de 19 anos, foi hoje acusado por 17 crimes de homicídio premeditado. Foi interrogado durante horas pelas autoridades estaduais e federais dos Estados Unidos, na sequência do tiroteio mais sangrento numa escola norte-americana nos últimos cinco anos.
O ataque provocou ainda 14 feridos que tiveram de ser hospitalizados.
Nikolas Cruz – um órfão apontado como tendo um passado problemático – ficou detido sem direito a fiança.
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