“Agora temos uma nova presidente do México. Dizem que é uma mulher muito, muito gentil. Eu não a conheço”, afirmou acerca de Claudia Sheinbaum.

“Vou informá-la desde o primeiro dia, ou antes, que, se não pararem com a ofensiva de criminosos e drogas que entram no nosso país, imporei imediatamente uma tarifa de 25% sobre tudo o que enviarem para os Estados Unidos”, especificou num comício na Carolina do Norte, acreditando que vencerá as eleições.

A probabilidade de que a medida tenha sucesso é de “100%”, estimou, a menos de 24 horas da decisão dos americanos sobre se lhe darão um segundo mandato ou se preferem a vice-presidente democrata Kamala Harris.

“Começarei com 25%, é muito. Sabem que o México é o nosso parceiro comercial número um? Sabem por quê? Eles ganharam uma fortuna. Apoderaram-se do nosso país” graças ao governo do presidente Joe Biden e de Kamala Harris, denunciou.

O México “tornou-se o nosso parceiro comercial número um e está nos enganando à direita e à esquerda, é ridículo”, opinou o magnata.

Se os 25% não funcionarem, “vou impor 50% e, se isso não funcionar, 75%”. De facto, “em algum momento, haverá muitos soldados” na fronteira para impedir a migração, insistiu o ex-presidente, que deu prioridade à luta contra a migração ilegal.

O bilionário chamou “assassinos” aos migrantes e chegou a afirmar que “envenenam o sangue” do país.

O republicano está convencido de que o efeito será positivo. Alguns economistas, por outro lado, reconhecem que os seus planos irão aumentar o desemprego e a inflação, noticia a AFP.