O presidente dos EUA, Donald Trump, vai levar a limousine presidencial "the beast" [a besta] para a pista do Daytona 500, a mais prestigiosa corrida da NASCAR, e irá abrir o evento perante uma audiência de 100 mil pessoas.
Escreve a Reuters que muitos dos apoiantes de Trump são fãs da NASCAR, pelo que a equipa de campanha do candidato republicano à Casa Branca vai aproveitar a oportunidade para fazer voar um banner de campanha e passar um anúncio da FOX durante a emissão da corrida.
"Os fãs da NASCAR são patriotas que apoiam o presidente em grande número, então queremos definitivamente comunicar com eles sobre o objetivo de manter a América grande nestas presidenciais", disse Brad Parscale, diretor de campanha de Trump em comunicado.
Entre os anteriores presidentes que marcaram presença na corrida estão Ronald Reagan, George H.W. Bush e George W. Bush.
A Florida, onde decorre a corrida, é um dos estados decisivos nas presidenciais norte-americanas, sendo que Trump venceu neste estado em 2016.
Trump procura a reeleição depois de um longo processo de impechment [destituição], cujo desfecho foi conhecido no passado dia 5 de fevereiro. Numa votação apertada, o Senado norte-americano considerou-o inocente das acusações de abuso de poder e de obstrução ao Congresso.
Donald Trump era acusado de ter pressionado o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para investigar a atividade do filho do seu adversário político Joe Biden junto de uma empresa ucraniana envolvida num caso de corrupção, num gesto que a Câmara de Representantes dizia constituir um ato de abuso de poder, bem como de ter tentado obstruir a averiguação destes factos por parte do Congresso.
Em 18 de dezembro, a maioria democrata na Câmara de Representantes aprovou dois artigos de destituição com base nestas acusações, tornando Donald Trump o terceiro Presidente norte-americano a ser sujeito a um processo de ‘impeachment’, depois de Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998.
O Congresso, porém, considerou-o inocente.
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