"Amanhã (terça), vou assinar uma proposta para acabar com o Clean Power Plan (Plano de Energia Limpa, CPP) da administração passada", disse Pruitt num evento político em Kentucky, referindo-se ao plano que impunha redução nas emissões de CO2 das centrais térmicas do país.
"A guerra ao carvão terminou", disse Pruitt no estado do Kentucky. Scott Pruitt foi nomeado por Donald Trump e partilha com ele o ceticismo em relação às ideias de alteração climáticas. O líder da EPA prometeu acabar com o CPP em 2016, com o objetivo de reanimar as minas de carvão norte-americanas em crise.
Apresentadas em agosto de 2015, as medidas ambientais, que ficaram conhecidas como plano de energia limpa, visavam restringir as emissões de gases com efeito de estufa, nomeadamente em fábricas alimentadas a carvão.
Este plano era uma peça central das políticas ambientais da administração democrata de Barack Obama.
Em declarações em Hazard, no Estado do Kentucky, o diretor da EPA, Scott Pruitt, avançou que vai assinar na terça-feira uma proposta para “a retirada do chamado plano de energia limpa da anterior administração”.
A agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP) indicou hoje que é expectável que a EPA declare que o plano assinado por Obama ultrapassa os termos da lei federal, ao estabelecer limites de emissões "não razoáveis".
“A EPA ou qualquer agência federal não devem usar a sua autoridade para dizer a alguém que vamos declarar guerra a qualquer setor da nossa economia", disse Scott Pruitt, cuja nomeação (confirmada pelo Congresso em fevereiro último) gerou controvérsia.
Scott Pruitt é um reconhecido cético das alterações climáticas e tem fortes ligações à indústria do petróleo.
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