Segundo a agência de notícias estatal Anadolu, a operação policial foi iniciada simultaneamente na madrugada de hoje em 30 províncias do país.
Como é habitual nestes casos, o Ministério Público considerou estas pessoas suspeitas por ter detetado o uso frequente de cabines telefónicas, alegadamente o método de comunicação preferido dos membros da rede Gülen, para evitar deixar vestígios.
Incursões deste tipo são frequentes desde o fracassado golpe de 2016 e mais de 17.000 militares já foram expulsos das Forças Armadas.
Também polícias e funcionários públicos, como juízes, procuradores, médicos, professores universitários e profissionais do ensino, foram demitidos sempre sob a acusação de fazer parte da rede de Gülen.
Mais de 130.000 funcionários públicos foram demitidos e cerca de 50.000 civis estão detidas.
Gülen foi um fiel aliado do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) do Presidente Recep Tayyip Erdogan até que ambos se enfrentaram numa dura luta pelo poder em 2013.
As autoridades turcas acusam Gülen de ter fomentado a tentativa de golpe de 2016, mas o religioso nega categoricamente qualquer envolvimento.
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