Vários tanques, veículos de transporte militar e outras peças de artilharia foram colocados em Oguzeli e Karkamis, no sudeste do país, na fronteira com a Síria, segundo a agência de notícias oficial turca Anadolu.
Este movimento militar decorre ao mesmo tempo que as forças turcas na Síria procuram encurtar o cerco em torno de Al-Bab, um núcleo do Estado Islâmico, depois desta semana se ter verificado as piores baixas entre os militares desde o início da incursão transfronteiriça no final de agosto.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, comentou a situação durante o dia de ontem, referindo que a situação em Al-Bab "está quase no fim".
Informou ainda que as forças turcas se vão dirigir para a cidade de Minbej, a leste, região onde se encontram as milícias curdas apoiadas pelos EUA na luta contra o Estado Islâmico.
Este apoio de Washington aos curdos na Síria não é visto com bons olhos em Ancara, pois existe a forte convicção de que estes grupos são organizações "terroristas" e que têm como objetivo iniciar uma rebelião curda na Turquia.
O Governo turco já informou que se recusa apoiar qualquer ofensiva contra Raqqa, feudo do Estado Islâmico na Síria, caso exista uma participação direta das milícias curdas.
De acordo com Erdogan, este é um tema que vai ser discutido com a administração do presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump, depois da tomada de posse, a 20 de janeiro.
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