Mevlut Cavusoglu, ministro dos negócios estrangeiros, fez o comentário hoje, depois de uma reunião com o ministro do interior alemão, Horst Seehofer, e o comissário da migração da União Europeia, Dimitris Avrampoulo.
Os representantes europeus estiveram em Ancara para discutir o acordo sobre a migração firmado em 2016 entre a Turquia e a União Europeia e o aumento acentuado do número de migrantes que têm chegado recentemente à Grécia.
O acordo entre a União Europeia e a Turquia prevê que os migrantes que cheguem às ilhas gregas próximas da costa turca serão devolvidos ao território turco, medida que fez cair o número de chegadas à Grécia.
Uma fonte da guarda costeira turca confirmou à CNNTurk que aquela força policial intercetou, este ano, cerca de 36 mil migrantes no mar Egeu, quando tentavam chegar à costa da Grécia, número superior aos anos de 2018 (cerca de 25 mil) e 2017 (cerca de 21 mil).
O comentário de Cavusoglu foi dirigido ao Presidente francês, Emmanuel Macron, que criticou, esta semana, a gestão turca da situação.
O ministro turco afirmou que as acusações de Macron “são inaceitáveis”.
Cavusoglu informou que também foi discutida a criação de uma “zona segura” no nordeste da Síria onde a Turquia espera realocar dois milhões de refugiados sírios.
Atualmente, a Turquia acolhe 3,6 milhões de sírios.
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