Em comunicado, a Uber, empresa de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica, adiantou que vai oferecer 12 mil viagens gratuitas, até ao valor de 10 euros cada, para ajudar os profissionais de saúde. As viagens seguintes terão 20% de desconto.

Na nota é também referido que a Uber Eats vai oferecer cinco mil refeições até 15 euros para a equipa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e cinco mil taxas de entrega.

A Uber Eats vai também desenvolver esforços para que “os seus restaurantes parceiros doem refeições ou forneçam ofertas específicas aos profissionais de saúde”.

A plataforma anunciou também a oferta de cinco mil viagens em bicicletas JUMP, disponíveis para os profissionais de saúde em quatro hospitais de Lisboa: Santa Maria, São José, Curry Cabral e Estefânia. Essa oferta garante duas viagens por dia, até 30 minutos cada uma.

As viagens e refeições gratuitas podem ser solicitadas por qualquer pessoa com um endereço de e-mail do SNS ou de um serviço de saúde.

A Uber adianta também que todos os profissionais de saúde do SNS assim como do Grupo Luz Saúde, Grupo Lusíadas Saúde e Santa Casa da Misericórdia do Porto foram já pré-aprovados e a oferta estará disponível para todos os profissionais de saúde que se queiram juntar a esta iniciativa.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 137 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.

Portugal regista hoje 629 mortos associados à covid-19 em 18.841 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente a terça-feira, há mais 30 mortos (+5%) e mais 750 casos de infeção (+4,1%).

Das pessoas infetadas, 1.302 estão hospitalizadas, das quais 229 em unidades de cuidados intensivos, e 493 foram dadas como curadas.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.