A Ucrânia celebrou uma "operação bem-sucedida" após o incêndio registado nesta quarta-feira numa área militar na península anexada da Crimeia, que obrigou as autoridades designadas pela Rússia a ordenar a saída de mais de 2.000 civis.

"Uma operação bem-sucedida foi conduzida na Crimeia ocupada. O inimigo está a esconder a extensão dos danos e o número de perdas", afirmou Kirilo Budanov, chefe da inteligência militar ucraniana, em um comunicado divulgado no Telegram.

Além da mensagem, o militar divulgou um vídeo curto que mostra uma instalação em chamas, mas as imagens não permitem identificar o tipo de infraestrutura atingida.

O governador designado por Moscovo para a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, anunciou que as autoridades locais ordenaram a retirada de mais de 2.000 civis devido a um incêndio numa área militar.

Dois portais de notícias russos, Mash e Baza, próximos dos serviços de segurança de Moscovo, informaram que explosões foram ouvidas na região. O Mash indicou que um depósito de munições estava em chamas.

Algumas horas antes, a Força Aérea ucraniana anunciou que destruiu 23 dos 32 drones explosivos e 13 dos 16 mísseis Kalibr lançados pelas tropas russas contra a região de Odessa (sul).

A nova série de ataques russos deixou pelo menos 12 feridos, informou o governador Oleg Kiper.