A agência estatal de energia nuclear da Ucrânia acusou nesta terça-feira a Rússia de sequestrar dois funcionários da central nuclear de Zaporíjia, controlada pela Rússia, no sul da Ucrânia.
Num comunicado nas redes sociais, a Energoatom revelou que as forças russas "sequestraram", na segunda-feira, o chefe de tecnologia da informação Oleg Kostyukov e o diretor-geral assistente da fábrica Oleg Osheka e "levaram-nos para um destino desconhecido".
A Energoatom pediu ao chefe da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, "que faça todos os esforços" para garantir a sua libertação.
Tropas russas capturaram a central nuclear de Zaporíjia no início de março, nos primeiros dias da invasão russa da Ucrânia.
A Ucrânia acusou recentemente a Rússia de deter vários funcionários da fábrica.
Na semana passada, a Energoatom disse que a Rússia deteve e maltratou o vice-diretor geral de recursos humanos da central, Valeriy Martyniuk.
A agência de energia não divulgou atualizações sobre a situação de Martyniuk desde então.
No final de setembro, a agência disse que a Rússia deteve o chefe da central, Ihor Murashov, por vários dias antes de libertá-lo a 3 de outubro.
A central nuclear - a maior instalação atómica da Europa - está localizada no território russo da região de Zaporíjia, na Ucrânia, que Moscovo afirma ter anexado junto com outros três territórios na Ucrânia: Donetsk, Lugansk e Kherson.
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