A decisão foi tomada enquanto decorrem negociações com a Rússia sobre a concentração de forças militares nas fronteiras da Ucrânia, que o Ocidente admite que possam fazer parte de um plano de invasão.
Os países da NATO no leste da Europa temem que possam vir a ser os próximos alvos de Moscovo, embora a Rússia tenha garantido que não tem intenção de iniciar um conflito e que está disposta a continuar os esforços diplomáticos.
Recentemente, Biden tinha dito que é sua intenção enviar forças militares adicionais para reforçar a defesa dos países da NATO na Europa de Leste, como garantia de um compromisso de parceria.
Nesse espírito, o Pentágono colocou cerca de 8.500 soldados baseados nos EUA em alerta máximo para uma possível deslocação para a Europa, onde poderão ser alocados para a defesa dos países aliados.
Os EUA já têm entre 75.000 e 80.000 soldados na Europa como forças permanentes estacionadas e como parte de rotações regulares em países aliados, como a Polónia.
Os Estados Unidos acusam a Rússia de se preparar para invadir a Ucrânia, um país já dilacerado por uma guerra civil no leste entre as forças de Kiev e separatistas pró-russos apoiados por Moscovo.
A Rússia nega a intenção bélica, mas condiciona qualquer medida para diminuir a tensão a garantias para a sua segurança, incluindo que a Ucrânia nunca será membro da NATO e que a aliança retirará as suas forças para as suas posições de 1997.
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