"Adotámos uma medida decisiva ao assinar a candidatura da Ucrânia, visando uma adesão acelerada à NATO", revelou Zelensky num vídeo divulgado nas redes sociais.
Assim, na reunião de hoje, com o seu conselho de segurança, o presidente da Ucrânia pediu a adesão formal à aliança atlântica, na sequência do conflito com a Rússia.
“De facto, já chegámos à NATO. De facto, já mostrámos a compatibilidade com os padrões da Aliança. Eles são reais para a Ucrânia, reais no campo de batalha e em todos os aspectos da nossa interação. Confiamos uns nos outros, ajudamo-nos uns aos outros e protegemos uns aos outros. Esta é a Aliança.Hoje, a Ucrânia está a candidatar-se num processo consistente com o nosso valor, de proteger toda a nossa comunidade.
No que diz respeito à guerra, Zelensky refere ainda que se recusa a negociar com Putin, mas não com a Rússia. E reafirma que o caminho para a paz deve reunir duas condições fundamentais.
“A primeira é que apenas o caminho do fortalecimento da Ucrânia e da expulsão dos ocupantes de todo o nosso território restaurará a paz. Iremos por este caminho. Em segundo lugar, a Ucrânia foi e continua a ser líder nos esforços de negociação. Foi o nosso estado que sempre ofereceu à Rússia um acordo sobre a coexistência em termos iguais, honestos, dignos e justos. É óbvio que isso é impossível com este presidente russo. Ele não sabe o que é dignidade e honestidade. Portanto, estamos prontos para um diálogo com a Rússia, mas já com outro presidente da Rússia”, disse o presidente da Ucrânia.
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